Darwinismo Virtual e...seremos todos Vloggers?
Resumão:
1) Agora é sério: quem não se adaptar ao mundo digital, vai desaparecer.
2) Para se adaptar, siga as pistas: internautas querem posicionamento ágil e respostas humanizadas na web.
3) Humanização para muitos dos entrevistados significa VÍDEO. Já se fala em funcionários vloggers e v-employers (V-empregados).
4) Como criar o carisma para o mundo dos vídeo? Tem jeito?
Uma pesquisa realizada pelo Google e pela BETC Fullsix em junho de 2020 cita o progresso do Darwinismo Virtual. O que significa? As empresas (e as pessoas) que conseguirem se adaptar ao mundo digital têm mais chance de sobreviver do que as que não conseguirem. A constatação a gente já imaginava. Foi o termo (que não é novo) que me chamou atenção. Nós estamos assistindo ao Darwinismo digital desde 2005, quando a expressão foi citada pela primeira vez. Mas...a pandemia funcionou como um grande meteoro que ditou "agora vai ou racha". E você vai ver que isso é verdade observando esses dados.
Bom, antes, um alerta: essa pesquisa considera apenas quatro países: Estados Unidos, Inglaterra, França e China. Vamos aos dados: 92% das pessoas entrevistadas foram bem claras: o site das empresas tem que ser rápido e fácil de navegar. 89% dizem: "Eu quero achar as respostas com facilidade". Ou seja, o usuário entendeu o que é usabilidade. Comparando a navegação entre sites de diferentes empresas...eles sacaram: "Hum...esse site é bem mais fácil de navegar do que esse". Nós não estamos mais falando em beleza... Estamos falando em facilidade de navegação. 73% contam que você vai fazer uso da Inteligência Artificial e personalizar o conteúdo. Nem preciso dizer que tudo isso é também Mobile First porque as pessoas navegam nos sites em seus smartphones e ponto final.
Agora, vem a parte mais complexa! Nessa pesquisa, 59% dos consumidores (e 77% se considerarmos apenas China) disseram que querem que as marcas se humanizem na hora de interagir com eles na web! O digita deixa de ser apenas o local de finalização da compra...mas meu momento de ligação e de vida pulsante de uma marca. E sabe como eles acreditam que essa humanização deva se dar? Para 55% das pessoas entrevistadas, isso precisa acontecer por meio de vídeos. Eles querem que as marcas tenham rostos e que possam responder, ao vivo, suas perguntas. Por exemplo, eu quero uma bicicleta ou um móvel, eu quero alguém humano que destrinche aquilo para mim. Em alguns casos, os pesquisadores apostam em funcionários Vloggers (ou V-employers). E o grande X da questão para as empresas agora é descobrir onde encontrar carisma... Afinal, carisma no vídeo é algo que se constrói? Como? Conforme eu prometi, eu estou organizando as histórias dos mais de 5 mil entrevistados para a TV CASACOR para a gente compreender um pouco dos segredos por trás do carisma de alguns dos arquitetos, paisagistas e designers de interiores. A gente vai descobrir que não basta uma contra-luz e um bom ângulo para fazer com que uma marca ou um projeto seja representado de forma carismática. Para você não perder essa outra série, eu já peço que se inscreva no meu perfil ou no meu canal do Youtube, dê um like e comente por aqui. E também me encontre no Telegram, no whatsapp ou na minha newsletter. Eu estou em muitos canais...me equilibrando no Darwinismo Digital e esperando você para a gente sobreviver de mãos dadas! Vamos nessa? Amanhã, tem mais.
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